O poema há de ficar na página de pedra
Cortada pela lâmina do tempo,
Polida pelo vento milagreiro.
O poema há de existir sempre
No lugar generoso onde o próprio sol
Grava as suas emoções.
As árvores amigas,
Antigas e sofridas,
Hão de guardar em suas raízes
As palavras de fé
Que nos sustentaram.
E o eco de nossos passos incansáveis,
Os pássaros que conosco conviveram,
Repetirão sempre nossas vozes.
As cantigas de amor que são eternas.
O poema é da alma.
Não se desfaz no redemoinho das paixões,
Nas tempestades de iras e vinganças.
Ele é herdeiro de conquistas verdadeiras.
Dezembro/1998
Série: Serão sempre poemas
NEUZA GALVÃO P
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NEUZA GALVÃO P
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