Opássaro voltou.
Chegou com a tempestade
E não encontrou flores e frutos,
Nem o ninho que ele pensou que existisse.
Ele voltou porque assim rezava o seu destino
Que parecia ser cruel.
Voltou para cumprir votos, acender luzes,
Afastar os que não deveriam mais reinar.
Era preciso juntar migalhas,
Restos do brilho que existiu
Mas dariam para celebrar com requinte
A lenda e o fim.
Que merecem pompas e glórias.
O pássaro da noite ou da madrugada?
Só ele poderá fazer isto.
Dezembro/1998
Série: Serão sempre poemas
Jardim de Rosas
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